sexta-feira, 22 de maio de 2015

Criando um novo organismo

As bactérias que são organismos procarioto, possuem um DNA principal e um pequeno DNA circular,o plasmídeo, com a capacidade de se duplicar independentemente do principal. Com o auxílio de uma enzima de restrição, é possível abrir o plasmídeo e introduzir nele um fragmento de DNA de outra espécie, que pode ser de uma célula humana e responsável por determinada proteína. Depois que recebe o novo fragmento de DNA, o plasmídeo torna - se um DNA recombinante, isto é, uma molécula formada pela união de duas ou mais moléculas de DNA não encontradas juntas na natureza, e é introduzida na bactéria, que controla a utilização da glicose pela célula.
Esse hormônio está ausente nos indivíduos portadores de diabetes, que, por isso, apresentam deficiência na utilização da glicose, com sérias consequências para a saúde.
Quando a bactéria se reproduz, o DNA recombinante também se replica, passando para as novas bactérias. Esse processo de produção de cópias idênticas de DNA é chamado de clonagem de DNA.
Antes da engenharia genética, a insulina utilizada pelos diabéticos era de origem suína e bovina, mas uma desvantagem desse processo é o tempo para produção e purificação do hormônio. Além de insulina, são produzidos diversos tipos de vacina, como a contra hepatite B, o interferon, que combate infecções virais, e outros medicamentos e fatores coagulantes para pessoas portadoras de hemofilia, doença genética em que faltam fatores que atuam na coagulação do sangue em caso de ferimento.






Referência: 
LINHARES, S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. São Paulo : Àtica. 1ª ed. 2011.
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